segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

2012 trilhas!!!

Esse ano faremos muitas trilhas maravilhosas, como Alto Paraiso - Cavalcante, São Jorge - Colinas, Brasília - Pirenópolis e muito mais!!!

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Reconhecendo a Taboquinha

Domingo, 18.

O celular desperta às seis da matina. Pulo da cama, pois o pedal promete: trilha da fazenda Taboquinha! Quando cheguei na casa do Tadeu, o cara já estava com a bike em cima do carro. Tadeu é meu amigo estricnado, um cara de alto astral, tarado por bicicleta.

Estamos agora no ponto de partida onde vários bikers ajustam os últimos detalhes para encarar as temidas trilhas da Taboquinha. Ciclistas saem em várias ondas. De repente, vem nossa onda, uma espuma de trinta ciclistas, girando forte, poeira na cara. O primeiro ataque é demais pra mim. O Tadeu perde a entrada e de primeiro passa para último do pelote. Eu mantenho um giro suave e constante, mas na primeira bifurcação estou perdido. Tadeu chega e aponta o caminho. O jogo de sobe e desce começa. A trilha está escorregadia. Perigo! Como é que desço essa montanha de cascalho? A pé!

Agora estamos carregando as bicicletas nas costas, pois a trilha que leva ao córrego é medonha! Escorrega daqui e dali e vamos deixando para trás a parte difícil, impossível de pedalar. Paradinha para água e agrupar a galera. Agora, tome ladeira! O cascalho faz meu pneu traseiro patinar na subida e sou obrigado mais uma vez a empurrar a bicicleta. Ciclistas mais experientes passam por nós, esbaforidos pelo esforço empregado na subida.

Estamos, finalmente, no topo da montanha. Uma vista linda se abre diante de nós, num horizonte de Cerrado e céu azul. Um vento gelado restabelece o batimento cardíaco. Tocamos. Eu, o amigo Ênio e seu filho estamos pedalando sozinhos, pois a galera se mandou! Em menos de dez minutos estamos perdidos. “Olha lá a galera descendo o estradão!”, disse Ênio, apontando o horizonte. Tocamos. Uma montanha de cascalho não se desce assim tão confortável. Desço outra vez da bicicleta e sou o último da fila.

Finalmente, alcançamos as proximidades da sede da Taboquinha e encontramos outros colegas. É hora de voltar. Com a galera pedalando pesado, atravessamos três porteiras. Uma delas mostra um açude maravilhoso, cercado de um verde exuberante. Paradinha pra foto. Tocamos. Ao chegar no ponto de onde partimos, estou sedento. Sentado numa cadeira na frente do barzinho, encho a cara de Skol e não me lembro de mais nada. Parece que rolou um frango assado com farofa...

Exploratória


Neste sábado, 17, saí para girar de manhã com o amigo Tadeu e à tarde com o amigo Maurão a fim de desvendar novas trilhas.

Eu e o Tadeu giramos uns 40km. Saímos da 704 Sul, no Plano, e rumamos direto para o Pontão. De lá, fomos até o Deck Brasil. Atravessamos o canteiro do Lago Sul e subimos o Morro da Asa Delta, onde os homens pássaros ensaiam seus primeiros vôos. O morro é curto e muitíssimo íngreme, de forma que raros ciclistas conseguem subir pedalando. Lá de cima dá pra ver boa parte do Lago Paranoá, que ao espelhar o céu de Brasília azuleja corpo e alma de quem o observa.

Dalí pedalamos até o Fashion Park, à direita de quem desce o Deck Brasil. Seguimos pela rua principal e nos deparamos com a imagem triste do Cerrado queimado. Passamos por uma fenda na cerca e pegamos a trilha em direção a Garganta do Diabo, respirando as cinzas do incêndio recente.

Atravessamos um córrego de água límpida que tinha como ponte dois troncos de árvore. A Garganta do Diabo é um paraíso! Subimos a trilha e fomos dar na área militar reservada à Aeronáutica. Driblamos alguns portões fechados e aterrissamos no aeroporto. O Tadeu estava com o espírito bastante aventureiro e fomos inventando trilha em direção à pista de aeromodelismo de Brasília. Depois, fomos até a bicicletaria Veloce apertar a mesa da minha bike. Almoçamos na 310 e tocamos cada um  para sua casa em busca de um sono tranquilo.


À tarde, em meio a minha soneca, Maurão ligou chamando prum pedal. Saímos às 17h, descemos a 403 Sul, ganhamos o Setor de Embaixadas até o Lago Sul. De lá pegamos o Park Way e fomos até o Country Clube.


O espaço é muito bonito, com uma pequena trilha, bica d’água, vagalumes, um lugar fantástico! Trocamos muita ideia sobre organizar uma corrida de mountain bike por ali, juntando com as trilhas da fazenda da UNB.


A Parte triste ficou por conta do Cerrado incendiado. Pássaros sobrevoavam a área num voo perplexo, procurando ninhos que dias atrás guardavam seus filhotes.


 
Na volta despencamos até o Plano em questão de minutos e fomos bater um rangão no Restaurante Zimbros, onde o macarrão se enrola macio no estômago oco do ciclista. Em casa, o colchão me esperava de braços abertos e foi aquele desmaio merecido.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011


Sejam bem-vindos, estricnados do meu Cerrado!!! Criei esse blog para narrarmos nossas aventuras pelas trilhas alucinantes que iremos fazer. Deixem aqui seus e-mails para que possamos trocar ideias sobre viagens, trajetos, novidades, bikes, enfim, tudo sobre nossa galera e nosso pedal.